terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Poison d' Amour

O amor é fundamental. É maravilhoso. Mas por vezes parece veneno. De saudável transforma-se em doentio.
A busca será sempre pelo lado equilibrado e feliz da vida.
Como celebração ao amor saudável houve reunião no Poison d' Amour, no Princípe Real, sítio ideal para adoçar o coração e onde até a pessoa menos gulosa fica rendida às tentações que por lá se mostram.
A acompanhar um saborosissímo rooibos orange et chocolat e um chá orange delice rodaram na mesa um glamoroso Ópera, com aroma suave de café;
Um guloso Brooklin Biscuit, com brownie e camada de três chocolates;
Um elegante Mirroir Frais e um divinal Erisson Mousse Chocolat, com uma combinação perfeita de praliné e macia mousse de chocolate.
Viva o amor!


 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

(In)tendente

Há áreas das cidades que são valorizadas e vividas. Outras, ainda que centrais, são percepcionadas de uma forma negativa e apenas vividas por segmentos mais desfavorecidos da população. 
As dinâmicas criadas numa cidade não são definitivas. O que é valorizado ou não num determinado momento, poderá deixar ou passar a ser valorizado noutra época.
O eixo Intendente/Martim Moniz, por vicissitudes diversas, tornou-se um espaço desqualificado, inseguro e paulatinamente menos vivido pelos lisboetas.
Grafiti junto ao Largo do Intendente
Os poderes públicos locais cientes dos problemas desta área procuraram nos últimos anos contrariar esta tendência. Simultaneamente, organizações locais procuraram dinamizar actividades diversas com o objectivo de dar a conhecer esta área e integra-lá na restante cidade.
Entre as várias intervenções e iniciativas, destaca-se a requalificação do Largo do Intendente e a mudança do gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa para este local, com um forte efeito simbólico e moralizador.
Essa requalificação foi catalisadora e permitiu que surgissem algumas iniciativas privadas, muitas delas numa perspectiva de integração das diversas comunidades multiculturais ali existentes.
Entre os vários projectos surgiu o restaurante/bar O das Joanas, no Largo do Intendente. Este espaço procura na sua oferta introduzir influências das comunidades do mundo que ali vivem. Para além de iniciativas temáticas, como o recente serão chinês, e as anteriores festas africanas e do Brasil, com participação da população local, a ementa inclui pormenores gastronómicos do mundo.
Exemplo disso foi o nan, pão indiano, de presunto e patê de azeitona e os pastéis de fuba que por lá comemos. A ementa, que não é fixa, vai apresentado outras ofertas gastronómicas do mundo.
Aos fins de semana há ainda um brunch, com uma excelente oferta na relação quantidade/qualidade/preço.
No que me diz respeito não excluo nenhuma área da cidade e não me incomoda cruzar-me na rua com a prostituta que momentos antes estava sentada com o seu último cliente, um indiano, na mesma esplanada que eu. A cidade faz-se de camadas e é diversa. O mundo é diverso. Todas as pessoas e comunidades têm valor e merecem respeito.

Cachupa no Estrela Morena

Esta semana houve comidas fortes. Como que a contrariar o frio típico do inverno. Assim fez parte das refeições ingeridas uma feijoada à transmontana, um cozido à portuguesa e uma cachupa.
É sobre este último prato que quero falar. A cachupa é o prato típico de Cabo Verde. Um prato forte e substancial num país de clima tropical. Curioso mas não exemplo único. Atente-se, por exemplo, à comida indiana e mexicana.
Voltando à cachupa, trata-se de um prato composto essencialmente por feijão e milho. Depois há variantes. Como a cachupa rica, com diversas carnes, enchidos e acompanhada de outros legumes, como couves e mandioca. A cachupa pobre, feita com peixe. A cachupa frita, deixada engrossar de um dia para o outro e refogada numa frigideira. Muitas vezes esta última é servida ao pequeno-almoço com linguiça e ovo estrelado.
Nós comemo-la ao jantar, assim como uma cachupa rica, no Estrela Morena, na Rua Imprensa Nacional. Estavam as duas óptimas e aqueceram a alma e o estômago numa destas noites frias. 
De entrada houve ainda pastéis de milho.
E no fim queijo de cabra com doce de papaia. Até uma morna como som de fundo não faltou. 
Sítio a voltar.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Um Chá para Alice

Algures é dito isto. Na obra mais conhecida de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas.
Talvez tenha sido o lanche mais estúpido.
Já a exposição que esteve presente na Fundação Gulbenkian não teve nada de imprestável.
Foi muito bom Um Chá para Alice, mostra que reuniu ilustrações originais de algumas das versões deste conto intemporal.
Gostoso de se ver.

Peniche

O fim-de-semana foi passado em Peniche. A capital da onda. O que me agrada. Mas também a terra de bom peixe, das caldeiradas e arroz de peixe e marisco. O que também me agrada muito.

Houve assim um pouco de tudo, ondas, embora não das melhores, caldeirada de peixe, no Onda Azul, arroz de tamboril, no Katekero, e Amigos de Peniche, pastel doce típico de Peniche à base de ovos e amêndoa, da pastelaria Brisamar.

Tarik | Croissants

Tarik. Não, não me estou a referir ao Tarik Sektioui, jogador de futebol marroquino que passou pelo Futebol Clube do Porto.
Mas dou uma dica. Chamava a esse jogador o "croissantzinho".
Pois é, Tarik é nome de croissant. Dos melhores croissants de Lisboa e arredores.

São os meus croissants de infância, juventude e idade adulta. Há décadas que a croissanteria Tarik funciona no Centro Comercial da Portela, o bairro onde cresci. 
Pela qualidade, o sucesso dos croissants extravasa o bairro. A variedade é enorme mas sou fiel aos de chocolate, que são especialmente imperdivéis.